Também há beleza no caos.
Buscamos as águas calmas, a maré baixa, a mansidão.
E a beleza de Ser, que parece só existir nesse estado da natureza.
Somos dualidade.
Noite e dia, bem e mal, sol e lua.
Tudo na natureza é dual.
A dualidade também se manifesta em nós.
Há dias que somos tempestade.
O mar interno estremece,
as ondas sobem na altura da intensidade do sentir e se lançam no mundo feito um grito.
Também há beleza no caos. Não há porque fugir do barulho das águas e da sabedoria interna que elas trazem sobre nós.
E como quem segue o fluxo sábio da vida,
não confrontamos a tempestade.
Intuitivamente mergulhamos.
Na profundidade de suas ondas,
escutamos a origem do que está vivo em nós.
No mais profundo de toda tempestade,
há silencio.
É lá que nos conectamos à fonte de tudo que habita a nossa alma.
O Oceano nos ensina mais essa lei da natureza: apreciar a totalidade do nosso Ser.
Por vezes mar calmo, por vezes tempestade.
Mas sempre beleza perfeita da natureza.
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