Somos filhos e filhas do cuidado
Alguém cuidou para que o nosso nascimento fosse possível.
Alguém nos alimentou, abrigou, ensinou a andar, a pronunciar as primeiras palavras…
Foi assim no nascimento.
Será assim no fim da vida.
Cuidar de alguém em finitude é cuidar de um momento sagrado para aquele que inicia a escrita do seu último capítulo de vida.
É possibilitar que a travessia possa ser vivida com presença, autonomia e dignidade.
Na etimologia do cuidado, há a intenção da cura. Há presença de amor, de preocupação e desvelo.
A raça humana depende que cuidemos uns dos outros. É um princípio que nos conecta com movimentos internos vitais, como o amor, a humildade, a compaixão e a consciência social.
O cuidar faz parte de nossa natureza.
É o que reverbera do Ser Compassivo que somos. Cada ato de cuidado, seja em direção a nós mesmos ou em direção ao outro, é fruto de nossa humanidade mais essencial.
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