Conexão também é sobre limites.
Falamos muito sobre conectar, sobre nutrir relações, mas nem sempre colocamos a luz devida sobre nossos limites, sobre percebê-los, sobre cuidar deles.
É no processo de conectar com o outro ou com as situações desejadas que os limites também se encontram.
Por que digo isso?
Conexão consciente pede que olhemos, não só para o outro, mas para nós também. Observar como estamos, como está nosso espaço interno é o processo que antecede qualquer outro processo relacional, seja em contextos de trabalho, familiar ou social.
1️⃣ Como me percebo hoje? 2️⃣ O que me afeta? 3️⃣ Como me sinto diante do que me afeta? 4️⃣ Oque está pedindo para ser cuidado em mim? 5️⃣ Como posso cuidar do que preciso?
A auto conexão antecede a interconexão e, juntas, fazem parte de um único processo de conexão humana. É no “olhar para dentro” que checamos nossos limites e podemos escutá-los, legitimá-los, para proporcionar cuidado.
É muito importante estar disponível para nossos compromissos afetivos, sociais e profissionais, mas é igualmente importante estar atento para a qualidade dessa disponibilidade, não perdendo de vista as próprias necessidades.
Cuidar de nossos limites é um ato de amor por nós mesmos e também pelo outro. É estar em presença acolhendo as possibilidades, mas também e, com igual respeito, as impossibilidades.
Expressar nossos limites também é um movimento de conexão e cuidado por nossas relações. É nutrir verdade, autenticidade e respeito, com a consciência de que, comunicando nossos limites, estamos expressando amor pelo outro... e por nós.
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