Condutas compassivas diante de uma pessoa enlutada
Existe luto por perda de seres humanos? Sim! Por perda de animais? Sim! Por perda de trabalho? Sim? E de relacionamento também… e de tantas outras situações da vida.
Luto é uma resposta a perda de tudo que amamos, a tudo que nos proporciona significado.
É uma experiência pessoal e intransferível, que diz respeito apenas a quem está vivendo a dor da saudade e do fim de ciclo de convivência.
É sempre bom lembrarmos das condutas humanas, compassivas e amorosas, muito úteis, para praticarmos quando estivermos diante de uma pessoa enlutada:
Curemos a prepotência de “achar” que sabemos algo sobre o que se passa no coração de uma pessoa enlutada, para que nossa postura ressoe respeito diante da verdade de sua dor.
Curemos nosso autocentramento, que nos cega diante da dor do outro, para que nossos olhos enxerguem menos o nosso umbigo e mais quem precisa de compreensão e acolhimento.
Curemos nossa arrogância em medir o que merece e não merece ser enlutado, como se nossos parâmetros servissem para alguém além de nós mesmos e cuidemos para que nossas palavras cheguem até quem precisa como voz que legitima e honra a dor de quem sofre sua perda.
Que a compaixão continue guiando nossos sentiguiança soberana dementos, pensamentos e ações. Que tenhamos maturidade emocional e existencial para compreender que aquela pessoa enlutada nada mais é do que uma parte de nossa própria humanidade.
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